Observar os caminhos que sigo e as minhas variadas e constantes crises interiores me fez enxergar a vida como um lírio, não um lírio qualquer, mas como um lírio da noite. O lírio do submundo, aquele lírio que insiste em florescer em meio ao caos e que, como reza a lenda, te conduz a lugares sinistros e te mostra o caminho das trevas. Aqui serei o lírio, as trevas serão meu interior e meus pensamentos o caminho. Sejam bem vindos!
segunda-feira, 24 de maio de 2010
Anjo caído...
Ando lutando contra meus próprios demônios. E, nesta luta, vejo duas possibilidades. A primeira é que esta guerra poderá nunca ter fim. A segunda é que talvez um dia eles me convençam. De qualquer forma vejo minhas asas caindo, despencando como as folhas nas chuvas de outono. No fim sei que, no apogeu ou na ruína, sempre serei um anjo caído.
Confesso que tenho um anjo!
Confesso que este anjo é alado,
nem sempre faz tudo errado,
é meio de lua,
gosta da verdade nua e crua,
de andar na rua escura,
de valorizar a cultura pura,
nem sempre pensa como eu,
nem sempre é ateu,
nem sempre tem religião,
seu templo é o seu coração.
Confesso que tenho um anjo que me escuta,
que pede que eu vença, que eu vá a luta,
que nem sempre tem a solução,
mas que me mostra que nesse mundo todo mundo tem salvação!
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