She's lost control

terça-feira, 8 de junho de 2010

E eu não me escondo...




Vejo sangue, muito sangue
Ouço sirenes, entro em transe
Nas paredes, em todo canto
Veja rubro, eu não me espanto
Quando eu chamo você me segue
Não percebe? É o que acontece!

Meu vulto, minha imagem no seu coração
Um estaca cravada pelas minhas mãos
O futuro, o presente, um passado em vão
Meu pulso ainda pulso dentro do caixão
E eu não me escondo!
Sim, não me espanto!

Ouça os gritos, que ironia
Nos meus ouvidos a sinfonia
Vejo as lágrimas a cor da dor
Cheiro de medo, exala horror

Quero luzes apagadas para quando eu chegar
Da janela do seu quarto peço para entrar
Não se assuste se um dia me vir encarnar
Se nossos corpos ocuparem o mesmo lugar
Meu jeito faceiro só para te mostrar que sou
Seu abandono! Seu desengano!
Como uma falha de todo o plano
E eu não me escondo!
Sim, não te espanto!

Ouça os risos, alguém por perto
Dormimos sempre de olhos abertos
Ouça os passos, estão entrando
Sinta a presença, te observando
Você não percebe, não pode ver
O que eles querem de você?

Uma batalha travada entre o bem e o mal
Uma unica corôa, um único pedestal
Escolha um dos lados e trave o punhal
Transforme em virtude este ato banal
Depois me chame!
Meu doce infame!
Sempre me chame!

Minha Mente




Minha mente é um grão perto da sabedoria humana. Isto não significa que estarei estagnada e impressionada com as teorias mundanas. Todo grão se transforma, cresce e se desenvolve. Assim serei eu. Todavia escolherei meu próprio adubo!