She's lost control

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Chama a polícia... pra polícia!!!



Levando em conta fatos recentemente ocorridos envolvendo o meu meio de convívio e tantos outros meios relatados vez ou sempre pelas telas da T.V., venho parabenizar à alguns, e não raros, policiais militares (lê-se cachorros do governo), em especial os do estado de Goiás, por se mostrarem, de forma assumida, prontamente ineficientes para combate (aliás, combate a quê?).
Se apoiando na imunidade desprecavida que a farda os oferece, abusam de uma autoridade completamente indisciplinada e partem para as ruas com um único intuito de transformar todo e qualquer cidadão comum, suspeito ou não, em vítimas de seus mais monstruosos e inescrupulosos atos (na maioria supérfluos).
Tamanho o despreparo e a certeza da impunidade que, nos dias atuais, estes porcos do sistema não se incomodam em tornarem públicas algumas de suas atrocidades. Praticam a justiça na teoria, a contradizem na prática, como fez um soldadinho de chumbo que ainda teve coragem de colocar a cara na televisão para falar que: “...a polícia do estado de Goiás é diferente!”.
Os tapas na cara entre outras agressões, para mim, demonstraram claramente o quão “diferentes” são dos demais! Especialistas em terrorismo e só o crime que é organizado? Quero dizer aqui que suas famílias e suas tropas dramatizando numa tela de T.V., carregando seus corpos em caixões cobertos com a bandeira do Brasil, depois de terem suas vidas cobradas pela verdadeira justiça social, de forma alguma me comove. Todas as lágrimas derramadas por seus parceiros, suas mulheres, não passam de hipocrisia reformulada, um novo tipo de chantagem emocional para fazer quem os assiste comovidos se esquecerem de tantas covardias e crueldades praticadas por todos vocês, soldados do inferno. Para toda ação uma reação! Só vejo sangue em suas fardas, na maioria das vezes sangue de inocentes. De pai de família, de moleque trabalhador que, confundidos e sem direito do contraditório, sofrem as conseqüências do despreparo, da ignorância, do egoísmo de todos vocês. O barulho da sirene traz consigo o choro da morte, esta sim é a verdadeira marcha fúnebre que embala tantos sonhos chacinados por vocês! O pavor nos olhos do menor carente não deixa sombra de dúvidas: O QUE ERA PARA SER PROTEÇÃO SÓ SERVE PARA ESPALHAR O TERROR! O tempo em que a polícia servia para dar proteção às nossas famílias nunca existiu, sempre foi utopia. A ditadura está aí para não nos deixar mentir. Ditadores desde sempre, demônios fardados que só são protetores dos seus próprios interesses. Agredir inocentes só por que “não foram com a cara” dos mesmos é um ato de extrema covardia.
Não se surpreendam quando a sociedade começar a questionar se vocês estão aqui para praticarem o bem e defender ou se na verdade estão aqui para exercerem a impunidade e a impiedade. A sua ditadura não faz mais efeito aqui! Vocês são os verdadeiros bandidos armados e protegidos por uma farda que, para mim, não diz nada. Digo e repito: o seu sangue não me comove! O choro da sua família não me faz sentir piedade! O seu valor perante a sociedade não se equipara ao de qualquer um animal irracional! Vocês são baixos, agridem por covardia, matam por despreparo ou por simples prazer e, quando aparece alguém para cobrar o que toda uma sociedade deseja mas não tem coragem, vocês se fazem de vítimas e se esquecem das atrocidades cometidas por vocês mesmos num passado não tão distante. Não passam de seres desnecessários condecorados por chacinas. A sociedade só terá paz quando o sangue que suja a farda não for mais de inocentes e sim dos que a trajam de forma tão irracional e inconseqüente. Cobras rastejantes manipulados e movidos pelo dinheiro, marionetes do poder. Verdadeiros coadjuvantes da miséria social, vocês são animais imprudentes semeadores da discórdia que da sociedade só merecem o desprezo!

terça-feira, 20 de julho de 2010

Holocausto Urbano

Anos após uma das piores tragédias do mundo ter “chegado ao fim”, continuamos a conviver e aceitar que a divisão de culturas por grupos racistas atormentem e impeçam o desenvolvimento do que realmente poderíamos chamar de convívio social. Estamos vivenciando, nos dias atuais, a forma mais grotesca e descarada de um sistema rude que difunde nos meios intelectuais um verdadeiro apartheid racional e cultural, agindo como tapa olhos numa sociedade que infelizmente está acostumada a engolir todo e qualquer tipo de informação proliferada pelos meios de comunicação, que utilizam seu poder de divulgação para manipular e atrofiar as cabecinhas ingênuas fazendo-as acreditar em todos os seus sensacionalismos baratos. Vivemos no meio de um holocausto urbano e, até agora, só quem sofre as conseqüências dessa guerra mascarada é o cidadão comum que só tem parte nesta história quando se trata das tragédias involuntárias sofridas por seus descendentes e por ele próprio. Tudo isso em nome de quê? Tantos fatos maquiados, tantas políticas inválidas, tantos atos maquiavélicos, tantas mortes ainda em prol de uma tal religião da qual só os integrantes principais podem regozijar no final. Uma verdadeira guerra em nome do Pai Poder, da Mãe Ganância e de um Espírito de Porco! Fácil é perceber que existe uma tragédia em constante evolução, fácil é ver o povo (que não pertence ao famoso topo) levar a culpa por tudo isso, mas quase ninguém é capaz de enxergar e condenar os verdadeiros culpados, pois, ajudados pela manipulação da mídia, que consegue maquiar a verdade e sabotar a capacidade de raciocínio e questionamento de tantas pessoas, acabam se transformando de verdadeiros lobos para adoráveis cordeirinhos saltitantes de seus mundinhos encantados. Vestidos nos seus ternos e acobertados por gestos simplórios e aparentemente agraciáveis, continuam assassinando milhões usando apenas o poder de uma caneta. Devemos, enfim, nos perguntar: Para onde estamos desviando nossos esforços (nós que representamos uma cultura anti-sistema) quando deveríamos estar, certos do poder de difusão e divulgação que temos, alertando todo o povo contra estes atos sanguinários e impetuosos destes verdadeiros bandidos imprudentes e imorais? Onde estamos depositando todas as nossas forças se ainda não estamos conseguindo chegar a um sentido único que deveria ser o de acabar com todos estes movimentos partidários e empresariais que só servem para assolar e calar tantas vozes desesperadas, tantos gritos sofridos? Que este seja sempre o nosso objetivo: cortar as raízes de toda essa legião de usurpadores, trazendo assim um novo alvorecer para estes povos acuados e oprimidos por todo este sistema ultrapassado. Um basta ao holocausto urbano!

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Um pouco do que vi...


Vi que quem morre pede pra viver, quem vive pede pra morrer

Vi que alguns que vivem mereciam ter morrido e quem morreu merecia ter vivido

Vi que perguntas nem sempre tem respostas, e que verdades nem sempre são absolutas

Vi o céu sem estrelas, nuvens chorando ácido

Vi a criança sem esperança, a tal da maldita matança

Vi felicidade atrás do choro, e alegria escondendo o pranto

Vi que diamantes não são eternos, que beijos nem sempre são singelos

Vi anjos com asas quebradas, inocentes empunhando armas

Vi a morte de perto, desafeto com peito aberto

Vi que pra ter pesadelos nem sempre precisamos estar dormindo

Vi que as flores que envolvem nossos corpos talvez sejam o caminho do paraíso

Vi irmãos chorando sangue, vi a fome matando

Vi pessoas se vendendo, crianças desaparecendo

Vi religiões sendo criadas, pessoas sendo idolatradas

Vi caixão sendo lacrado, ladrão sendo derrubado

Vi a fraqueza, a destreza, a tristeza, a certeza

Também vi união, estabilidade, vi felicidade

Vi a paz não durar mais que alguns segundos

Vi alegria na simplicidade, vi a confiança, o amor, a esperança

Vi a vela que vela e a vela que reza

Vi a destruição, presenciei a regeneração

Vi a juventude perdida, implorando solução

Vi a loucura, a insanidade, a ternura da amizade

Vi que sobreviver a um desastre é sofrer a vida inteira

Vi que viver no limite é aprender a ser mais forte

Vi que o medo já habitou no coração de cada um de nós pelo menos uma vez em nossas vidas

Vi que as chances de dar certo ou errado depende somente de como encaramos a situação

Vi que chegar ao ápice das conquistas pode significar chegar ao cume da loucura

Vi que quem tem tudo não dá valor e quem conquista talvez nunca vá aprender a valorizar

Enfim, aprendi que o par perfeito é “o céu e o inferno”, “o bem e o mal”, “o natural e o artificial”, “o ódio e o amor”. Entendo que talvez uma verdade contada na hora errada possa provocar uma guerra sem fim, e uma mentira dita na hora certa possa evitar tanto sofrimento.

Vi isso tudo, e isso não é tudo que vi... sei que poderei ver mais se simplesmente observar... e vi mais do que consegui escrever neste pequeno espaço, e verei muito mais do que consegui ver nesse espaço de tempo. Mas a vida segue....

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Perdendo o controle... novamente...


Novamente a barreira do controle ultrapassada

Com o portal da insegurança despojada

Onde a luz não é a salvação

Em meio a murmúrio e lamentação

Num corredor de preces

Velo meus sonhos e estresses

Tudo tem sua cerimônia

E um ritual pré-insônia

Pensei que deveria me reerguer só por uma vez mais

Mas pela lei da gravidade todo corpo sempre cai

E subi alto

E cai tão rápido

Que não cheguei ao chão

Ultrapassei a física

Andei na contra-mão

Vi que a terra também era ego-centrista

E que de nossa alma a lua era consumista

Meu mundo girou no sentido anti-horário

Tornou-se sem sentido pro mundo retardatário

E minhas mãos tremeram

E minhas pernas tremeram

E minhas vozes gemeram

E os ecos me estremeceram

E eu me vi perdendo o controle... NOVA/MENTE

Me perguntaram...

"O que está fazendo?"

Ao que respondi:

"Alimentando minha mente;
Alimentando minha alma;
Alimentando meu ser;
E, como não costumo ser tão egoísta assim...
Estou compartilhando deste meu pão com algumas pessoas em um certo blog."
Todo indivíduo já desejou em algum momento da sua vida quebrar alguma regra que um dia lhe fora imposta.

O que é moral afinal???

A moralidade exige um esforço tão grande dos homens que é quase impossível encontrar tal característica na sua forma mais idônea em qualquer ser provido de racionalidade. Isto porque para praticar a moralidade os homens devem deixar de lado muitas experiências, suas vontades, seus desejos, sua capacidade de viver intensamente tudo o que o mundo lhes oferece. Ora, se estamos no mundo para viver porque então desperdiçarmos a vida nos privando de tudo o que pode nos fazer sentir bem e realizados? Sendo assim, não seria a moral um pecado ao invés de uma virtude?

Já dizia Sade: “A moral é a virtude dos fracos!”

Seguindo esta linha de pensamento, creio eu que os “bons costumes” foram criados por pessoas que nunca tiveram a coragem de experimentar e praticar os outros costumes que ainda nem foram definidos como totalmente bons ou totalmente ruins.

Vive-se bem quando vive-se intensamente. Crê mais quem nunca desacredita. Realiza quem sonha alto. Luta mais quem nunca desistiu.

A sociedade não usa da democracia quando questiona nossos atos, então que não usemos da democracia quando se tratar de nosso próprio corpo, de nossa própria vida e de nossas próprias escolhas. O poder uno sobre a sua vida só a ti pertence. Não deixe que uma sociedade baseada em hipocrisias transforme sua vida num inferno emocional. Carnificinas, corrupções, escândalos envolvendo as maiores autoridades de todos os tipos de seitas, religiões, seguimentos, partidos que ainda se acham no direito de dizer o que é ser moral?!?! Injete para fora de sua personalidade toda e qualquer anestesia de recalque, de pudor, de prisão. A doença não está em você, a doença está impregnada na sociedade, então que ela tome seus próprios remédios controlados até aprender a conviver com as diferenças. Aceite-se, defenda-se e nunca deixe de seguir o seu caminho, seja ele qual for!