Novamente a barreira do controle ultrapassada
Com o portal da insegurança despojada
Onde a luz não é a salvação
Em meio a murmúrio e lamentação
Num corredor de preces
Velo meus sonhos e estresses
Tudo tem sua cerimônia
E um ritual pré-insônia
Pensei que deveria me reerguer só por uma vez mais
Mas pela lei da gravidade todo corpo sempre cai
E subi alto
E cai tão rápido
Que não cheguei ao chão
Ultrapassei a física
Andei na contra-mão
Vi que a terra também era ego-centrista
E que de nossa alma a lua era consumista
Meu mundo girou no sentido anti-horário
Tornou-se sem sentido pro mundo retardatário
E minhas mãos tremeram
E minhas pernas tremeram
E minhas vozes gemeram
E os ecos me estremeceram
E eu me vi perdendo o controle... NOVA/MENTE
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