Observar os caminhos que sigo e as minhas variadas e constantes crises interiores me fez enxergar a vida como um lírio, não um lírio qualquer, mas como um lírio da noite. O lírio do submundo, aquele lírio que insiste em florescer em meio ao caos e que, como reza a lenda, te conduz a lugares sinistros e te mostra o caminho das trevas. Aqui serei o lírio, as trevas serão meu interior e meus pensamentos o caminho. Sejam bem vindos!
terça-feira, 1 de novembro de 2011
sexta-feira, 14 de janeiro de 2011
terça-feira, 24 de agosto de 2010
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
Noite Suja...
domingo, 8 de agosto de 2010
PRECONCEITO EXPLÍCITO!!!
Tudo o que estamos fazendo aqui, todas as nossas letras são formas de conscientização! São formas de tentar fazer o que vocês (burgueses arrombados) e o estado (falido em todos os sentidos) deveriam estar fazendo. Estamos tirando nossas crianças das ruas, estamos transformando toda uma nação, estamos lutando por melhorias (e não fazemos isso para colocar a cara na televisão e pedir votos depois de todo o DEVER cumprido). Enquanto você perde seu tempo criando comunidades sem vazão nós ganhamos o nosso tempo falando de coisas que realmente interessam aumentando assim o espaço que vocês nos roubaram e que é nosso por direito! Outra coisa, nossos palavreados, nossas gírias, nossas formas de expressão não serão mudadas só porque vocês não estão entendendo ou porque acharam feias, tudo isso faz parte do nosso vírus contra vocês, contra sua impunidade. Tudo isso só faz de nós um movimento uno, somos a reação em cadeia contra toda sua injustiça nutrida há séculos. Somos a verdadeira bomba nuclear! E adivinha... vocês são mesmo o alvo, mas não nos sujaremos com seu sangue. Fazemos e continuaremos fazendo o que vocês não imaginariam que fôssemos capazes de fazer um dia: abrindo os olhos da humanidade e fazendo com que vocês paguem seus erros com suas próprias armas e com as suas próprias mãos porque nunca fizemos questão de sujar as nossas. E até aonde vamos? Até o inferno, se for necessário!
"Chora playboy com o sangue da periferia!!!"
segunda-feira, 26 de julho de 2010
Chama a polícia... pra polícia!!!
Levando em conta fatos recentemente ocorridos envolvendo o meu meio de convívio e tantos outros meios relatados vez ou sempre pelas telas da T.V., venho parabenizar à alguns, e não raros, policiais militares (lê-se cachorros do governo), em especial os do estado de Goiás, por se mostrarem, de forma assumida, prontamente ineficientes para combate (aliás, combate a quê?).
Se apoiando na imunidade desprecavida que a farda os oferece, abusam de uma autoridade completamente indisciplinada e partem para as ruas com um único intuito de transformar todo e qualquer cidadão comum, suspeito ou não, em vítimas de seus mais monstruosos e inescrupulosos atos (na maioria supérfluos).
Tamanho o despreparo e a certeza da impunidade que, nos dias atuais, estes porcos do sistema não se incomodam em tornarem públicas algumas de suas atrocidades. Praticam a justiça na teoria, a contradizem na prática, como fez um soldadinho de chumbo que ainda teve coragem de colocar a cara na televisão para falar que: “...a polícia do estado de Goiás é diferente!”.
Os tapas na cara entre outras agressões, para mim, demonstraram claramente o quão “diferentes” são dos demais! Especialistas em terrorismo e só o crime que é organizado? Quero dizer aqui que suas famílias e suas tropas dramatizando numa tela de T.V., carregando seus corpos em caixões cobertos com a bandeira do Brasil, depois de terem suas vidas cobradas pela verdadeira justiça social, de forma alguma me comove. Todas as lágrimas derramadas por seus parceiros, suas mulheres, não passam de hipocrisia reformulada, um novo tipo de chantagem emocional para fazer quem os assiste comovidos se esquecerem de tantas covardias e crueldades praticadas por todos vocês, soldados do inferno. Para toda ação uma reação! Só vejo sangue em suas fardas, na maioria das vezes sangue de inocentes. De pai de família, de moleque trabalhador que, confundidos e sem direito do contraditório, sofrem as conseqüências do despreparo, da ignorância, do egoísmo de todos vocês. O barulho da sirene traz consigo o choro da morte, esta sim é a verdadeira marcha fúnebre que embala tantos sonhos chacinados por vocês! O pavor nos olhos do menor carente não deixa sombra de dúvidas: O QUE ERA PARA SER PROTEÇÃO SÓ SERVE PARA ESPALHAR O TERROR! O tempo em que a polícia servia para dar proteção às nossas famílias nunca existiu, sempre foi utopia. A ditadura está aí para não nos deixar mentir. Ditadores desde sempre, demônios fardados que só são protetores dos seus próprios interesses. Agredir inocentes só por que “não foram com a cara” dos mesmos é um ato de extrema covardia.
Não se surpreendam quando a sociedade começar a questionar se vocês estão aqui para praticarem o bem e defender ou se na verdade estão aqui para exercerem a impunidade e a impiedade. A sua ditadura não faz mais efeito aqui! Vocês são os verdadeiros bandidos armados e protegidos por uma farda que, para mim, não diz nada. Digo e repito: o seu sangue não me comove! O choro da sua família não me faz sentir piedade! O seu valor perante a sociedade não se equipara ao de qualquer um animal irracional! Vocês são baixos, agridem por covardia, matam por despreparo ou por simples prazer e, quando aparece alguém para cobrar o que toda uma sociedade deseja mas não tem coragem, vocês se fazem de vítimas e se esquecem das atrocidades cometidas por vocês mesmos num passado não tão distante. Não passam de seres desnecessários condecorados por chacinas. A sociedade só terá paz quando o sangue que suja a farda não for mais de inocentes e sim dos que a trajam de forma tão irracional e inconseqüente. Cobras rastejantes manipulados e movidos pelo dinheiro, marionetes do poder. Verdadeiros coadjuvantes da miséria social, vocês são animais imprudentes semeadores da discórdia que da sociedade só merecem o desprezo!
terça-feira, 20 de julho de 2010
Holocausto Urbano
Anos após uma das piores tragédias do mundo ter “chegado ao fim”, continuamos a conviver e aceitar que a divisão de culturas por grupos racistas atormentem e impeçam o desenvolvimento do que realmente poderíamos chamar de convívio social. Estamos vivenciando, nos dias atuais, a forma mais grotesca e descarada de um sistema rude que difunde nos meios intelectuais um verdadeiro apartheid racional e cultural, agindo como tapa olhos numa sociedade que infelizmente está acostumada a engolir todo e qualquer tipo de informação proliferada pelos meios de comunicação, que utilizam seu poder de divulgação para manipular e atrofiar as cabecinhas ingênuas fazendo-as acreditar em todos os seus sensacionalismos baratos. Vivemos no meio de um holocausto urbano e, até agora, só quem sofre as conseqüências dessa guerra mascarada é o cidadão comum que só tem parte nesta história quando se trata das tragédias involuntárias sofridas por seus descendentes e por ele próprio. Tudo isso em nome de quê? Tantos fatos maquiados, tantas políticas inválidas, tantos atos maquiavélicos, tantas mortes ainda em prol de uma tal religião da qual só os integrantes principais podem regozijar no final. Uma verdadeira guerra em nome do Pai Poder, da Mãe Ganância e de um Espírito de Porco! Fácil é perceber que existe uma tragédia em constante evolução, fácil é ver o povo (que não pertence ao famoso topo) levar a culpa por tudo isso, mas quase ninguém é capaz de enxergar e condenar os verdadeiros culpados, pois, ajudados pela manipulação da mídia, que consegue maquiar a verdade e sabotar a capacidade de raciocínio e questionamento de tantas pessoas, acabam se transformando de verdadeiros lobos para adoráveis cordeirinhos saltitantes de seus mundinhos encantados. Vestidos nos seus ternos e acobertados por gestos simplórios e aparentemente agraciáveis, continuam assassinando milhões usando apenas o poder de uma caneta. Devemos, enfim, nos perguntar: Para onde estamos desviando nossos esforços (nós que representamos uma cultura anti-sistema) quando deveríamos estar, certos do poder de difusão e divulgação que temos, alertando todo o povo contra estes atos sanguinários e impetuosos destes verdadeiros bandidos imprudentes e imorais? Onde estamos depositando todas as nossas forças se ainda não estamos conseguindo chegar a um sentido único que deveria ser o de acabar com todos estes movimentos partidários e empresariais que só servem para assolar e calar tantas vozes desesperadas, tantos gritos sofridos? Que este seja sempre o nosso objetivo: cortar as raízes de toda essa legião de usurpadores, trazendo assim um novo alvorecer para estes povos acuados e oprimidos por todo este sistema ultrapassado. Um basta ao holocausto urbano!
quarta-feira, 7 de julho de 2010
Um pouco do que vi...
Vi que quem morre pede pra viver, quem vive pede pra morrer
Vi que alguns que vivem mereciam ter morrido e quem morreu merecia ter vivido
Vi que perguntas nem sempre tem respostas, e que verdades nem sempre são absolutas
Vi o céu sem estrelas, nuvens chorando ácido
Vi a criança sem esperança, a tal da maldita matança
Vi felicidade atrás do choro, e alegria escondendo o pranto
Vi que diamantes não são eternos, que beijos nem sempre são singelos
Vi anjos com asas quebradas, inocentes empunhando armas
Vi a morte de perto, desafeto com peito aberto
Vi que pra ter pesadelos nem sempre precisamos estar dormindo
Vi que as flores que envolvem nossos corpos talvez sejam o caminho do paraíso
Vi irmãos chorando sangue, vi a fome matando
Vi pessoas se vendendo, crianças desaparecendo
Vi religiões sendo criadas, pessoas sendo idolatradas
Vi caixão sendo lacrado, ladrão sendo derrubado
Vi a fraqueza, a destreza, a tristeza, a certeza
Também vi união, estabilidade, vi felicidade
Vi a paz não durar mais que alguns segundos
Vi alegria na simplicidade, vi a confiança, o amor, a esperança
Vi a vela que vela e a vela que reza
Vi a destruição, presenciei a regeneração
Vi a juventude perdida, implorando solução
Vi a loucura, a insanidade, a ternura da amizade
Vi que sobreviver a um desastre é sofrer a vida inteira
Vi que viver no limite é aprender a ser mais forte
Vi que o medo já habitou no coração de cada um de nós pelo menos uma vez em nossas vidas
Vi que as chances de dar certo ou errado depende somente de como encaramos a situação
Vi que chegar ao ápice das conquistas pode significar chegar ao cume da loucura
Vi que quem tem tudo não dá valor e quem conquista talvez nunca vá aprender a valorizar
Enfim, aprendi que o par perfeito é “o céu e o inferno”, “o bem e o mal”, “o natural e o artificial”, “o ódio e o amor”. Entendo que talvez uma verdade contada na hora errada possa provocar uma guerra sem fim, e uma mentira dita na hora certa possa evitar tanto sofrimento.
Vi isso tudo, e isso não é tudo que vi... sei que poderei ver mais se simplesmente observar... e vi mais do que consegui escrever neste pequeno espaço, e verei muito mais do que consegui ver nesse espaço de tempo. Mas a vida segue....