Observar os caminhos que sigo e as minhas variadas e constantes crises interiores me fez enxergar a vida como um lírio, não um lírio qualquer, mas como um lírio da noite. O lírio do submundo, aquele lírio que insiste em florescer em meio ao caos e que, como reza a lenda, te conduz a lugares sinistros e te mostra o caminho das trevas. Aqui serei o lírio, as trevas serão meu interior e meus pensamentos o caminho. Sejam bem vindos!
terça-feira, 18 de maio de 2010
Vermelho Bordô
Porque te gosto tanto, vermelho?
Porque só tu consegues secar meu pranto?
Quanto mais rubro, mais me vislumbro,
Mais me transporto para esse submundo.
Vermelho bordô;
Vermelho da flor;
Vermelho no espinho que me furou.
Vermelho nas unhas;
Vermelho da paixão;
Vermelho no seu corpo depois do arranhão.
Vermelho meu que o coração semeia
Por meio da correnteza viva em minha veia.
Vermelho no meu pulso
Que depois de um impulso
deixa jorrar o vermelho no chão
Revelando toda a minha frustração.
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MUITO FODA!
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